O iFood vem focando seus esforços para se transformar em uma plataforma de soluções para restaurantes. A empresa deseja ampliar o iFood Shop, um site onde restaurantes (tanto cadastrados quanto não cadastrados) encontram embalagens e outros insumos a preços mais competitivos.

A compra na página é simples, o responsável pela compra do restaurante monta sua lista de compras e o próprio sistema indica quais são as melhores ofertas. No Rio de Janeiro e em São Paulo, a entrega pode ser feita em até 24 horas.

A página, conta, no momento, com 15 mil produtos e pode gerar uma economia de até 20% nos custos dos restaurantes. A plataforma já vendeu meio milhão de sacolas, quantidade que transportaria quase 2,5 toneladas de alimentos. O marketplace foi feito a partir dos US$ 500 milhões investidos pela Movile, principal investidora de foodtech na América Latina. A empresa já conta com mais de 150 fornecedores no Brasil.

De acordo com Gustavo Molina, diretor do iFood Shop, a página é vantajosa para os operadores de foodservice: “Para o dono do restaurante, é muito bom. Ele paga um preço bem competitivo, que não teria condições de negociar, e por meio de um boleto nosso, ganha prazo para pagamento”.

Para sustentar todas essas mudanças, o iFood vem contratando 100 funcionários por mês. A intenção é dobrar a equipe, que tem cerca de 1000 colaboradores. A plataforma também ajuda os restaurantes na gestão do negócio e um time de pós-venda ensina como analisar os dados de consumo e venda dos estabelecimentos. “A maioria dos empreendimentos é de pequeno porte. Mostramos como os proprietários podem fazer a melhor gestão do estoque. Quem faz tudo é o próprio dono”, disse Molina.

A empresa vem investindo em logística, com o objetivo de reduzir o tempo de espera dos consumidores. Hoje cada pedido leva cerca de 28 minutos para ser entregue. A fim de reduzir esse tempo, a empresa vem testando novos meios de transporte, como os patinetes elétricos que estão sendo usados por 150 entregadores em São Paulo.

Os testes começaram depois que a empresa descobriu que muitas vezes a entrega com patinetes é mais rápida do que com bicicleta ou moto. O iFood vem testando também o uso de lockers em edifícios residenciais e comerciais. A comida é deixada destes armários e o cliente recebe uma senha no celular que permite a abertura. O objetivo da empresa é sempre o mesmo: atrair novos consumidores.

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