Os volumes sob o guarda-chuva do varejo e do private banking cresceram 12,05% no ano passado e totalizaram R$ 3,263 trilhões, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (6) pela Anbima, entidade que representa o mercado de capitais e de investimentos.

O maior incremento foi justamente no topo da pirâmide, de 20,9%, a R$ 1,307 trilhão, enquanto no varejo a alta foi de 6,8%, terminando o ano em R$ 1,956 trilhão.

No varejo, a caderneta de poupança prevalecia como alternativa preferida, com R$ 783,2 bilhões, com alta de 7,2% em relação a dezembro de 2018, impulsionada pelos saques do FGTS. Fundos de investimentos cresceram, porém, a um ritmo mais acelerado na comparação anual (10%), para R$ 655,3 bilhões. Títulos e valores mobiliários, por sua vez, alcançaram R$ 517,7 bilhões, com uma alta de 2,6%.

No varejo de alta renda, ações representavam uma fatia de 7,2%, de 5,5% no ano anterior, enquanto a parcela em renda fixa caiu de 35,9% para 33,4%. No varejo tradicional, a caderneta até ganhou participação, saindo de 64,6% para 68,2%. Os fundos de renda fixa nessa base ficaram com 12,6% do bolo, ante 16,1% de dezembro de 2018.

No private, o maior volume estava em fundos, com R$ 664,4 bilhões, com variação de 22,8% em relação ao fechamento do ano anterior. O maior incremento (52,1%) foi em ações, para R$ 223,6 bilhões. Ativos de renda fixa tiveram a menor taxa de crescimento (0,7%), para R$ 275,8 bilhões. A previdência aberta reunia R$ 138,3 bilhões, com alta anual de 20,5%.

Ações alcançaram 17,1% da carteira dos clientes, saindo de 13,6% um ano antes. Os multimercados, nesse mesmo intervalo, passaram de 31,3% para 31,8%.

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