Por Imprensa Mercado & Consumo
A marca brasileira John John irá inaugurou sua primeira loja internacional, localizada no shopping Westfield Century City, em Los Angeles, e irá desfilar no New York Fashion Week, a semana de moda de Nova Iorque.
A empresa convidou João Foltran para retornar à direção criativa da linha jeans, no ano passado, a fim de atrair o público estrangeiro. O intuito é trazer de volta lavagens diferenciadas às peças, o que popularizou a empresa no mercado brasileiro.
A John John não é a primeira marca brasileira a estrear no mercado norte-americano. Isso acontece porque após o domínio do mercado nacional, os EUA parecem ser a melhor opção para expandir os negócios. O país oferece pouca burocracia, impostos menores e menor custo de contratação. Mas são poucos os negócios que conseguem prosperar no país.
O Grupo Restoque, dono das marcas Le Lis Blanc, Dudalina, Bo.Bô, John John e Rosa Chá está levando a última também para os Estados Unidos. A aposta é arriscar no maior consumidor de jeans no mundo.
No final do ano passado, a Rosa Chá iniciou a venda de seus produtos na loja multimarcas Fred Segal, em um showroom em Nova Iorque e em uma flagship no shopping Westfield Century City, em Los Angeles, mesmo shopping onde oi aberta a unidade da John John.
A empresa é a primeira loja internacional brasileira que também irá participar da temporada de inverno 2020 da Semana de Moda de Nova York. A Rosa Chá também irá desfilar no mesmo dia.
“Unimos forças para criar um produto com alcance mundial. Los Angeles é referência mundial de um estilo de vida jovem. Lugar perfeito para lançar um produto moderno, com alcance e qualidade internacional. Estou muito animado para mostrar nossos jeans ao mercado externo, especialmente na Itália e nos Estados Unidos”, disse João, já indicando o próximo mercado a ser desbravado pela empresa.
A Restoque teve lucro líquido de R$ 30,2 milhões no segundo trimestre de 2018, crescimento de 266% em comparação ao mesmo período do ano anterior. Isto representa um grande avanço para o grupo, que apresentou resultado negativo em 2016, com prejuízo de R$ 61,6 milhões. A recuperação foi possível graças ao fechamento de mais de 50 lojas e ao aumento das vendas com preço cheio, o que fez o ticket médio dos clientes aumentar 17,3%.