Por Exame

Para as grandes empresas, o futuro da inovação está nas startups. Ao mesmo tempo em que está desenvolvendo suas marcas próprias, o Grupo Pão de Açúcar investe em programas voltados a startups. O objetivo é trazer produtos inovadores para suas prateleiras mais rapidamente e, eventualmente, comprar uma participação nessas startups.

Atualmente, mais de 200 produtos dessas empresas podem ser encontrados nas gôndolas. Os alimentos, que vão de chás e sucos naturais a snacks orgânicos e pó de proteína, já estão em algumas lojas do Pão de Açúcar e do Extra. Para as próximas semanas, mais de 30 outras startups entrarão nas lojas. Para o GPA, o objetivo é vender produtos que, de outra forma, não estariam nas prateleiras de uma grande varejista pelo seu tamanho.

O GPA Alimentar, com marcas Pão de Açúcar, Extra, Assaí e lojas de proximidade, mais do que dobrou seu lucro líquido no ano passado, atingindo a marca de 1,3 bilhão de reais. A receita bruta chegou a 53,6 bilhões de reais, alta de 10,7%.

A principal diferença entre as parcerias comerciais com as startups e com grandes fabricantes é a rapidez com que elas são fechadas. O cadastro de um novo produto para ser vendido em uma das lojas do GPA é longo e pode durar até 120 dias. Como startups trabalham em um ritmo mais acelerado e, muitas vezes, não têm caixa para suportar esse período longo de espera, o GPA alterou o processo de cadastro. Hoje, os produtos das startups chegam às gôndolas dos supermercados em apenas 30 dias.

As negociações comerciais também são diferentes: os prazos de pagamento às startups é menor que para as grandes companhias e há mais flexibilidade na entrega.

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