Por Estadão
A fabricante do iPhone fechou todas as suas lojas fora da China em março em resposta à disseminação do coronavírus. No país, a marca começou a fechar suas mais de 50 lojas em janeiro, e só as reabriu em meados de março.
“Nosso compromisso é reabrir nossas lojas quando estivermos confiantes de que o ambiente é seguro”, escreveu Deirdre O’Brien, chefe de varejo da Apple, em nota no site da empresa. As lojas irão impor regras de distanciamento social, com limites na ocupação e algumas oferecerão apenas serviços de retiradas de encomendas, disse ela.
A Apple não divulga sua receita das lojas de varejo. As vendas diretas, incluindo lojas de varejo, vendas na web e corporativas, foram responsáveis por 31% de sua receita de R$ 260 bilhões em 2019.
O presidente executivo Tim Cook, recusou-se no mês passado a fornecer uma perspectiva para o trimestre de junho, citando incerteza nos negócios causada pelo vírus. As vendas do primeiro trimestre na China, refletindo o confinamento e o fechamento de lojas no país, somaram US$ 9,46 bilhões, cerca de 1 bilhão de dólares a menos do que no mesmo período do ano anterior.
Na semana passada, a Apple reabriu suas cinco primeiras lojas nos Estados Unidos, exigindo que clientes e funcionários passassem por verificações de temperatura e usassem máscaras antes de entrar nas instalações.
A Apple possui 510 lojas em todo o mundo e 271 nos Estados Unidos.