Por Adriana Lima
Diretora de Operações da rede Rei do Mate


A cada dia ouvimos mais e mais se falar de Inteligência Emocional. E, afinal, o que é isso? De maneira simples e objetiva, ela nada mais é do que
se entender e entender o outro.

É saber lidar com sentimentos diferentes e, principalmente, enxergar as oportunidades que esse conhecimento adquirido nas relações poderá trazer para a sua vida, seja ela profissional ou pessoal, uma vez que precisamos buscar o equilíbrio entre elas.

Ao levar esse assunto para o âmbito empresarial, o tema se torna mais forte e delicado, pois a diversidade de pessoas aumenta e, com ela, os princípios, valores, educação, crenças, etc.

Todos nós queremos falar e ser ouvidos.

No modelo tradicional da estrutura hierárquica das companhias, a máxima “manda quem pode e obedece quem tem juízo” continuará valendo, mas está sendo cada vez menos aplicada devido à necessidade de mudança imposta com o tempo, em especial, com a entrada das novas gerações em suas gestões. Mais simplista, rápida e decidida.

E  “elogio é dado em público e bronca em particular” será eterno e verdadeiro. E então você deve estar se perguntando: “o que mudou? O que ela quer falar?

Muita coisa mudou. As pessoas desejam ser ouvidas, querem e devem participar das tomadas de decisões levando informações ricas, atuais e verdadeiras da sua região ou seu departamento.

Claro que a decisão final, aquela que gerará novas atitudes, será do líder responsável por ela. Mas, para que isso aconteça da forma mais assertiva possível, quanto maior a quantidade e qualidade de informações apresentadas, menor o risco de erro.

Se expandirmos para uma rede, seja de franquias ou não, a importância do relacionamento aumenta de forma exponencial, pois passamos a ter mais um grupo de pessoas a se relacionar – o consumidor final. E, claro, ele também vai querer deixar a sua opinião.

Há algumas maneiras de se compartilhar opiniões que vão desde a tradicional reunião, sendo feita de forma objetiva e cooperativa, presencial ou à distância, seja por escrito ou até o descontraído bate papo na hora do café ou happy hour.

Com base no exposto acima, o que eu quero dizer é que todos nós precisamos estar atentos à força dos relacionamentos no dia a dia com as pessoas: saber o quê, como e quando falar. Ler e ouvir muito. Permitir-se estar livre de todo e qualquer tipo de preconceito. Juntar todas as informações adquiridas e cruzar com os princípios, valores e propósito da empresa para, aí sim, tomar a decisão que lhe parece mais adequada.

Ao fazer tudo isso, não quero dizer que temos que sempre concordar com tudo e com todos, pelo contrário: NÃO também é resposta.  

Mas quero enfatizar que juntos e misturados o resultado apresentado será sempre o mais adequado para o momento em que a empresa está vivendo.

E se errarmos? Só erra quem faz. O importante é agir rapidamente para buscar um novo caminho, que também poderá não ser o definitivo, mas serão várias cabeças pensando na resposta correta, pois estão todos trabalhando juntos sob o mesmo propósito.

Pense nisso!

 

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