Por Marcos Hirai

Fazendo uma referência à famosa música dos Titãs, tudo indica que em 2020 teremos o melhor ano do consumo dos últimos cinco (ou seis anos). O varejo experimentou uma certa letargia, que paralisou inúmeros investimentos em diversas áreas da cadeia varejista: na expansão de novas lojas, em transformação digital, treinamento de equipe, eficiência e produtividade entre outros. Agora, é a hora de retomar o tempo perdido.

Na área de expansão de lojas, grande parte dos varejistas tem anunciado planos otimistas para este ano, claramente maior do que a quantidade de lojas abertas nos últimos anos. No segmento farmacêutico, a Panvel por exemplo investirá R$ 70 milhões em 50 novas lojas. Entre os atacarejos, o Assaí, do GPA prevê abertura de 20 lojas e converterá cerca de 25 hipermercados Extra para o formato Assaí.

Outra rede, a Vivara, quer abrir 50 lojas em 2020 com dinheiro de IPO. Já a tradicional rede Lojas Pernambucanas anunciou que abrirá 90 novos pontos de venda até 2021, num investimento total que deve ultrapassar R$ 500 milhões. Já o empresário Luciano Hang, dono da Havan, anunciou a abertura de pelo menos 20 hiperlojas – com geração de 3 mil novos empregos.

Junior Durski, da rede Madero, pretende abrir 65 restaurantes previstos, sendo 40 em São Paulo, tanto em praças de alimentação quanto em pontos de rua. O investimento previsto para essas aberturas será de R$ 280 milhões. Ele ainda pretende desembolsar R$ 120 milhões para a construção de uma cozinha central em Ponta Grossa.

Pesquisa recente da Câmara Americana de Comércio no Brasil (Amcham Brasil) com 40 empresários de diversos setores revela que 85% apostam em projeções de crescimento de até 10% acima de 2019. Para conquistar este crescimento, a maioria das organizações terão dois investimentos principais: inovação e transformação digital; e eficiência e produtividade, ações apontadas por 31% dos consultados pela Amcham.

E você (e o seu negócio) têm fome de quê?

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